Militares que atuam no cerco à Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, autorizaram na manhã desta terça-feira (7) a entrada de alimentos e material de higiene no local, que está ocupado por policiais grevistas. A liberação por parte da comissão de negociação ocorreu "para atender às necessidades de quatro crianças que estão dentro do prédio", segundo um comunicado divulgado pela Secretaria de Comunicação do Estado.
Segundo o tenente-coronel Márcio Cunha, chefe de comunicação do Exército, foi feito o pedido de liberação em nome das quatro crianças, mas ele alegou não saber se há apenas quatro crianças no local, ou se o número é maior - informações informais dos grevistas dizem que poderia haver 30 crianças no local. Ele também alegou não ter detalhes a respeito do material que foi entregue aos grevistas.
"Houve um avanço nas negociações com os manifestantes. Os mantimentos estão sendo entregues sem revista como um voto de confiança aos grevistas, que mantêm um clima de tranquilidade desde a madrugada desta terça-feira. O material está sendo jogado para a área onde eles estão e também estão sendo entregues por familiares e militares que estão do lado de fora", afirmou.
Desde as 21 horas de segunda-feira (6), nove adultos e sete crianças deixaram espontaneamente a Assembleia Legislativa, segundo Cunha. "Elas pediram pra sair, nós
verificamos a situação de cada um, se havia pendências com a Justiça, e como não havia mandados, nem nada desse tipo, liberamos", disse, em comunicado. Doze mandados de prisão foram expedidos pela Justiça da Bahia contra policiais miliatares considerados líderes do movimento. Um deles foi preso.
O chefe de comunicação do Exército informou ao G1 que a madrugada desta terça-feira foi tranquila na Assembleia Legislativa. Segundo ele, não houve confrontos. Nesta manhã, o que se viu também foi um ambiente sem muitas movimentações, apenas troca de turno dos policiais que estão no local. "Estamos aqui para criar condições favoráveis ao fim da greve", disse.
As vias de acesso ao Centro Administrativo da Bahia, onde funciona a Assembleia, foram liberadas para funcionários dos órgãos públicos que têm sede no local. A entrada deles havia sido bloqueada por conta do risco à segurança em decorrência de confrontos armados entre manifestantes e tropas especiais que patrulham a área.
A segurança em torno da Assembleia Legislativa conta com 150 homens do Exército, 220 policiais militares que não aderiram à greve e 20 homens da Força Nacional. Na manhã desta terça-feira, diversas viaturas de grupos especializados da PM chegaram ao local para dar reforço às equipes. Não há informações oficiais, segundo o Exército, sobre o número de policiais militares grevistas que mantêm a ocupação no órgão público.
Segundo Mônica Barroso, promotora do MP-BA, o pedido de medida cautelar foi feito na noite de domingo (5) pela promotora Ediene Lousado e deferido pelo juiz plantonista na manhã desta segunda-feira (6). “O Ministério Público entende que as crianças que estão na Assembleia estão em situação de risco e podem sofrer danos à integridade física e psicológica”, afirma a promotora. Ela acrescenta que o órgão aguarda o cumprimento da decisão através das autoridades policiais.
O governo do estado divulgou através de nota que o subcoordenador do Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira, esteve na Assembleia no início da noite desta segunda-feira e constatou a existência de condições impróprias para a presença de crianças e adolescentes. A nota informa ainda que dois conselheiros tutelares apresentaram aos manifestantes a decisão concedida pelo juiz.
“Eu perguntei quantas crianças e adolescentes estão aqui e me disseram que este número gira em torno de 150. Foi dado conhecimento ao comando da greve sobre esta liminar, e a expectativa é que se cumpra. Caso haja o descumprimento desta ordem judicial, com certeza alguém vai ter que responder”, afirmou Oliveira através da nota.
Segundo o tenente-coronel Márcio Cunha, chefe de comunicação do Exército, foi feito o pedido de liberação em nome das quatro crianças, mas ele alegou não saber se há apenas quatro crianças no local, ou se o número é maior - informações informais dos grevistas dizem que poderia haver 30 crianças no local. Ele também alegou não ter detalhes a respeito do material que foi entregue aos grevistas.
"Houve um avanço nas negociações com os manifestantes. Os mantimentos estão sendo entregues sem revista como um voto de confiança aos grevistas, que mantêm um clima de tranquilidade desde a madrugada desta terça-feira. O material está sendo jogado para a área onde eles estão e também estão sendo entregues por familiares e militares que estão do lado de fora", afirmou.
Desde as 21 horas de segunda-feira (6), nove adultos e sete crianças deixaram espontaneamente a Assembleia Legislativa, segundo Cunha. "Elas pediram pra sair, nós
verificamos a situação de cada um, se havia pendências com a Justiça, e como não havia mandados, nem nada desse tipo, liberamos", disse, em comunicado. Doze mandados de prisão foram expedidos pela Justiça da Bahia contra policiais miliatares considerados líderes do movimento. Um deles foi preso.
O chefe de comunicação do Exército informou ao G1 que a madrugada desta terça-feira foi tranquila na Assembleia Legislativa. Segundo ele, não houve confrontos. Nesta manhã, o que se viu também foi um ambiente sem muitas movimentações, apenas troca de turno dos policiais que estão no local. "Estamos aqui para criar condições favoráveis ao fim da greve", disse.
As vias de acesso ao Centro Administrativo da Bahia, onde funciona a Assembleia, foram liberadas para funcionários dos órgãos públicos que têm sede no local. A entrada deles havia sido bloqueada por conta do risco à segurança em decorrência de confrontos armados entre manifestantes e tropas especiais que patrulham a área.
A segurança em torno da Assembleia Legislativa conta com 150 homens do Exército, 220 policiais militares que não aderiram à greve e 20 homens da Força Nacional. Na manhã desta terça-feira, diversas viaturas de grupos especializados da PM chegaram ao local para dar reforço às equipes. Não há informações oficiais, segundo o Exército, sobre o número de policiais militares grevistas que mantêm a ocupação no órgão público.
Segundo Mônica Barroso, promotora do MP-BA, o pedido de medida cautelar foi feito na noite de domingo (5) pela promotora Ediene Lousado e deferido pelo juiz plantonista na manhã desta segunda-feira (6). “O Ministério Público entende que as crianças que estão na Assembleia estão em situação de risco e podem sofrer danos à integridade física e psicológica”, afirma a promotora. Ela acrescenta que o órgão aguarda o cumprimento da decisão através das autoridades policiais.
O governo do estado divulgou através de nota que o subcoordenador do Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca), Waldemar Oliveira, esteve na Assembleia no início da noite desta segunda-feira e constatou a existência de condições impróprias para a presença de crianças e adolescentes. A nota informa ainda que dois conselheiros tutelares apresentaram aos manifestantes a decisão concedida pelo juiz.
“Eu perguntei quantas crianças e adolescentes estão aqui e me disseram que este número gira em torno de 150. Foi dado conhecimento ao comando da greve sobre esta liminar, e a expectativa é que se cumpra. Caso haja o descumprimento desta ordem judicial, com certeza alguém vai ter que responder”, afirmou Oliveira através da nota.
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