domingo, 13 de setembro de 2015

Incêndio atinge Parque Nacional da Chapada Diamantina

Agência Brasil
Um incêndio atinge parte do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, no município de Andaraí. Por causa do tempo seco e dos ventos, o fogo se alastra rapidamente pela vegetação, segundo o vigilante do parque José Milton Nepomuceno. Equipes do Corpo de Bombeiros, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia atuam na região para controlar o fogo. “Já é o terceiro dia de fogo, se hoje não apagarem, amanhã vão usar uma aeronave para ajudar”, disse o funcionário do parque. Ontem (12), outro foco de incêndio na unidade de conservação foi controlado no município de Mucugê, mas brigadistas permanecem de plantão para evitar e monitorar novos focos. A polícia investiga se o fogo foi colocado propositadamente. Até o momento, ainda não há estimativa oficial da área atingida. Segundo Nepomuceno, os incêndios são comuns nesta época do ano e trazem consequências para o ecossistema do parque.  “A vegetação até se recupera, mas as árvores ficam pequenas depois. E muitos animais silvestres morrem: gambás, tatus e outros”, explicou.
Tags: Bahia, bombeiros, devastação, floresta, Fogo

sábado, 4 de julho de 2015

Bom Jesus da Lapa Bahia (Vídeo)

31.549
Publicado em 23 de mar de 2014
Reportagem Espetacular do Repórter José Nildo No Santuário de Bom Jesus da Lapa

https://www.youtube.com/watch?v=URTiHDZOjM4

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Site do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão

A Fundação Portal do Pantanal e o Painel do Paim divulgam o site do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão

CLIQUE E ACESSE:

http://www.icmbio.gov.br/projetojalapao/pt/

sábado, 6 de junho de 2015

ESTIAGEM:  Sobradinho vai diminuir a vazão

Maior reservatório do Nordeste, a iniciativa foi adotada para que o lago chegue com 5% da sua capacidade em dezembro

Publicado em 06/06/2015, às 09h00

Do JC Online

Reservatório de Sobradinho vai diminuir a vazão para chegar a novembro com 5% da sua capacidade, como ocorreu em 2001 / Arnaldo Carvalho/JC Imagem

Reservatório de Sobradinho vai diminuir a vazão para chegar a novembro com 5% da sua capacidade, como ocorreu em 2001

Arnaldo Carvalho/JC Imagem

Maior reservatório do Nordeste, Sobradinho está agonizando. A vazão do lago só faz diminuir, liberando menos água. Na próxima semana, a vazão vai passar de 1.000 metros cúbicos por segundo para 950. Na semana seguinte, 900 metros cúbicos por segundo. “Estamos fazendo uma preservação hídrica para não acabar a água de Sobradinho. É o volume mais baixo e o pior de todo o histórico desde 79/80”, resume o diretor de Operações da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Mozart Arnaud. E, com a redução da vazão, o lago deve chegar ao fim do período seco, em novembro, com 5% da sua capacidade de armazenamento, percentual registrado em 2001, quando houve o racionamento de energia. Sobradinho pode armazenar 60% da água a ser usada na geração de energia da Região. Atualmente, o lago está com 21,2% da sua capacidade, contra os 27,7% registrados nesse mesmo período em 2001.

“Não há risco de faltar energia porque existem outras fontes, como as térmicas e as eólicas. O problema hoje é a água”, diz Arnaud. O cenário também é diferente de 2001 porque há mais linhas de transmissões para “importar” energia.
A vazão de Sobradinho vem diminuindo desde abril de 2013, quando passou a ser menor do que 1,3 mil metros cúbicos por segundo, a vazão ambientalmente correta. A pouca água fez a geração de energia ter um papel secundário. As hidrelétricas movidas pela água de Sobradinho podem produzir 1.050 megawatts (MW) médios e estão gerando, em média, 213 MW médios.
De Sobradinho saem canais que vão para os os perímetros do polo de fruticultura irrigada de Petrolina-Juazeiro. “As empresas estão se adaptando e fazendo novos pontos de captação. No entanto, os produtores dos perímetros irrigados vão depender de uma nova estação de bombeamento para terem água”, explica o presidente da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco (Valexport), José Gualberto. Existem pelo menos 10 mil agricultores nessa situação. O equipamento que vai captar a água num nível mais baixo custará R$ 38 milhões e será licitado pela Codevasf no segundo semestre deste ano.


Palavras-chave


sábado, 30 de maio de 2015

Organizadores da Semana da Mata Atlântica propõem criar nova reserva da biosfera


André Pessoa
Serra Vermelha, no Piauí
Proposta também prevê criação de parque na Bahia. Objetivo é resguardar os atributos de biodiversidade, cênicos e arqueológicos da região.
Por: Luciene de Assis - Editora: Melissa Silva
A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Cristina de Barros, participou, nesta sexta-feira, 29/5, dos debates finais da Semana da Mata Atlântica, realizada no campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro, Bahia. Foram apresentados nove planos municipais para a Mata Atlântica, em elaboração no Sul e extremo Sul da Bahia, com proposta de criação da Reserva da Biosfera Marinha Abrolhos-Trindade, além da divulgação de estudos da UFSB para a conservação da Mata Atlântica.
O evento foi realizado pela Rede de ONGs da Mata Atlântica, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e pelo MMA com o tema “Biodiversidade e mudança do clima na Mata Atlântica”. As entidades organizadoras defenderam a criação do Parque Nacional Serra Vermelha, no Piauí, com o objetivo de resguardar os atributos de biodiversidade, cênicos e arqueológicos da região.
RECUPERAÇÃO
O analista da Gerência de Conservação de Ecossistemas do MMA, Mateus Motter Dala Senta, apresentou, para discussão, a proposta de Plano Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg). O objetivo foi o de apresentar contribuições no âmbito da Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei nº 12.651/2012) para Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima na Mata Atlântica.
Durante a Semana da Mata Atlântica, iniciada dia 27/5, foram discutidas as lições já aprendidas e as perspectivas de ações de conservação e recuperação do bioma, que contribuam para a mitigação (redução das consequências) e adaptação à mudança do clima. Entre os parceiros que viabilizaram a realização do evento estão Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ, na sigla alemã), o Banco de Cooperação da Alemanha KfW, e as Secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente da Bahia.
SUSTENTABILIDADE
Os eventos da Semana, que termina neste sábado, 30/5, reuniram informações inéditas sobre a conservação da Mata Atlântica, com o lançamento de publicações e campanhas, como a de mobilização para a criação do Parque Nacional Serra Vermelha, no Piauí. Foi lançada, ainda, a nova cartilha sobre a Lei da Mata Atlântica, organizada pelo Ministério Público da Bahia.
As atividades da Semana da Mata Atlântica foram realizadas, estrategicamente, em Porto Seguro, sul da Bahia, porque a região abriga um dos três mosaicos de Unidades de Conservação onde aconteceram atividades do Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas, coordenadas pelo MMA e GIZ/KfW. Os organizadores visaram reforçar o conceito da região como área prioritária para a conservação do bioma Mata Atlântica e para o desenvolvimento de práticas sustentáveis.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – 2028.1165

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MMA comemora o nascimento da centésima ararinha-azul

ICMBIO

Filhote Centurion nasce no Catar e aumenta as chances de o Ministério atingir a meta para reintroduzir a espécie, considerada extinta na natureza, na caatinga baiana
Ascom/MMA com informações do ICMBIO. Edição: Sérgio Maggio
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) comemora o nascimento do centésimo filhote de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) em cativeiro. Centurion foi gerado na sede da organização não-governamental (ONG) Al Wabra Wildlife Preservation, no Catar. No dia 21 março, outra ave nasceu. Desta vez, em Berlim. Marcus está sob os cuidados da ONG Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP).
Considerada extinta na natureza, desde o ano 2000, todos os indivíduos da espécie encontram-se em cativeiros localizados no Brasil, na Alemanha e no Catar, parceiros do MMA por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Cresce assim a possibilidade de atingir o objetivo para aumentar a população em cativeiro a fim de que seja viável fazer a reintrodução na natureza. "As restrições genéticas da espécie são um desafio. Nossos parceiros têm superado os obstáculos, o que nos faz acreditar que conseguiremos, em breve, retornar a espécie ao seu local de origem: a caatinga baiana", comemorou Camile Lugarini, veterinária do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio).
Com o nascimento de Centurion, o décimo do ano, a meta de crescimento da população foi ultrapassada. "Para garantir um crescimento sustentável da população, é necessário um aumento de 10% ao ano no número de aves", explicou o diretor da Al Wabra, Cromwell Purchase. "Alcançamos esse número pela primeira vez, em 2015. Estamos muito animados. É um marco para o programa", apontou Purchase.
CRONOGRAMA MANTIDO
O nascimento da centésima ararinha-azul é mais um importante passo para a recuperação da espécie e permite que o cronograma para a reintrodução da espécie seja mantido. "As conquistas reforçam a esperança de voltar a ver as aves voando livres, novamente", declarou em nota a Al Wabra.
Para que a soltura das aves seja bem-sucedida, ainda é necessário recuperar o habitat natural das ararinhas-azuis e fazer um trabalho de educação ambiental com a população local. "A perda de habitat e o tráfico levaram a ararinha-azul a desaparecer da natureza. Se as pessoas não caçarem, não comprarem e denunciarem o tráfico de animais silvestres, seguramente teremos um número menor de espécies em risco de extinção no Brasil", destacou Marcelo Marcelino, diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio,.
PROJETO
Em 2011, foi lançado o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-azul – PAN Ararinha-azul, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, do ICMBio. Uma das ações do PAN é o Programa de Cativeiro. Os animais são mapeados geneticamente para a formação de casais que tenham maior probabilidade de gerar filhotes saudáveis.
Além dos criadouros (Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), na Alemanha; Al-Wabra Wildlife Preservation, no Catar; Nest e Fundação Lymington, no Brasil), que trabalham para garantir a reprodução da espécie em cativeiro, o projeto conta com a parceria da Vale e de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, como o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil).

Links:
Saiba mais sobre a ararinha-azul
Saiba mais sobre as ações de conservação
Veja como foi o nascimento de Marcus

sábado, 18 de abril de 2015

Nascimento de filhote de ararinha-azul é esperança para espécie

DPA/Patrick Pleul
Marcus nasceu em 21 de março
Marcus nasceu em 21 de março e é a quarta ave gerada na ONG ACPT, em projeto de parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Por: Luciene de Assis - Editor: Sérgio Maggio
A ONG alemã Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (Association for the Conservation of Threatened Parrots – ACTP), com sede em Berlim, registrou o nascimento de mais um filhote de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). A ave é a quarta dessa espécie a nascer na instituição, fato ocorrido em 21 de março, O filhote recebeu o nome de Marcus em homenagem ao veterinário brasileiro, Marcus Marques, que ajudou no momento da eclosão do ovo. Dia 3 de março passado, em comemoração ao Dia Mundial da Vida Selvagem, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) recebeu da entidade alemã um casal de ararinhas-azuis nascidas no criadouro de Berlim. Os irmãos Carla e Tiago, filhos da fêmea de propriedade do governo brasileiro, Bonita, e do macho alemão Ferdinando, deixaram o quarentenário oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Cananeia (São Paulo), e agora estão no Nest (sigla para New Ecological Scientific Treatment), um criadouro científico da fauna silvestre para fins de conservação, localizado no interior de São Paulo. RECUPERAÇÃO O MMA, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e a Agência Federal Alemã de Conservação da Natureza (Bundesamtfür Naturschutz, BfN) trabalham em parceria há mais de dez anos no Programa de Cativeiro da ararinha-azul. A iniciativa se insere no âmbito do Projeto Ararinha na Natureza e motivou a criação de uma Unidade de Conservação na região de Curaçá, Bahia, área de onde essas aves se originam. A espécie pode viver de 30 a 40 anos e é considerada extinta na natureza desde o ano 2000. Atualmente, existem apenas 90 animais em criadouros do Brasil, Alemanha e Catar, sendo 11 deles no Nest, mantenedor do interior paulista. Esse esforço conjunto, empreendido pelos governos brasileiro e alemão, visa concretizar o retorno dos animais ao Brasil e formar um plantel mínimo de 150 indivíduos para reintroduzi-los na natureza dentro de sete anos. A espécie Cyanopsitta spixii pertence à família dos psitacídeos, que tem patas com dois dedos virados para frente e dois para trás. Alimenta-se de sementes e frutas. Usa o bico para escalar e subir em galhos. A caça ilegal e a derrubada de vegetação importante para a espécie ajudaram a aumentar a pressão de traficantes de animais sobre a ave, que foi capturada sistematicamente até sumir da natureza. Assessoria de Comunicação (Ascom/MMA) (61) 2028-1165

Links:
Saiba mais sobre o convênio do MMA com a ONG alemã
Veja fotos das ararinhas-azuis que chegaram ao Brasil

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Água Doce investe na Bahia R$ 61 milhões e ajuda 150 mil pessoas

Manu Dias/Secom-BA
A ministra e o governador: obras no prazo
“No final deste ano, volto para ver tudo funcionando”, assegurou a ministra do Meio Ambiente.

Por: Rafaela Ribeiro - Editor: Marco Moreira
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), celebraram, nesta sexta-feira (27/03), o início das obras do Programa Água Doce no Estado. Na oportunidade, a ministra visitou a unidade produtiva do programa, instalada há quatro anos na comunidade de Minuim, município de Santa Brígida, localizado na região do polígono das secas.

A ministra disse que vai trabalhar “com o governo, pelo povo e para o povo”. E completou: “O povo tem de ter orgulho de ser sertanejo, pois o sertão semiárido é uma terra que traz soluções, não traz problemas, e não é a gente que vem de Brasília e diz o que tem de ser feito, pois é o povo que orienta a política pública.”

RETORNO
“No final deste ano, volto para ver tudo funcionando”, garantiu Izabella Teixeira. “O sertão vai virar água doce e boa para este povo.”?O governador agradeceu o governo federal e o MMA pela parceria de sucesso, assegurada pelo programa de acesso à água para o povo do sertão, com base em um sistema ambientalmente equilibrado, que ajuda também a fazer renda.

O convênio da Bahia é o maior no âmbito do programa, totalizando R$ 61 milhões. O Estado receberá 385 sistemas de dessalinização, que beneficiarão cerca de 150 mil pessoas. As obras de instalação e recuperação desses sistemas são a segunda etapa do programa. No primeiro momento, foi realizado o diagnóstico de 1.174 comunidades rurais, em 41 municípios do semiárido baiano. O governador garantiu que entrega, até o final de 2015, 100 sistemas que beneficiarão cerca de 40 mil pessoas.

BENEFÍCIOS
O Semiárido baiano possui 265 municípios do total de 417 no Estado, 23% de todo o bioma brasileiro, uma área correspondente a 393.056,10 kMc. A comunidade que recebeu a ministra, o governador e 41 prefeitos baianos, Minuim, tem 1.250 habitantes, e 250 famílias que vivem principalmente da agricultura e da criação de bovinos, caprinos e ovinos.

A unidade demonstrativa de Minuim foi instalada em 2010 e tem uma vazão de 13.500 litros por hora. Cada família recebe, diariamente, 50 litros de água potável. Nestes quatro anos, foram realizadas oito despescas que produziram 13.600 quilos de tilápia.

Nas unidades demonstrativas, o sistema é completo. Os tanques de concentrado salino transformam-se em criadouros de tilápia, que é vendida para a comunidade a preço de custo. A água dos tanques, enriquecida com material orgânico, é utilizada para irrigação da planta Atriplex, conhecida como erva-sal, que é resistente à salinidade e pode ser transformada em forragem para ovinos e caprinos.

O PROGRAMA
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Programa Água Doce faz parte do conjunto de ações do Plano Brasil sem Miséria. O objetivo é estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas.

De modo simplificado, o sistema de dessalinização purifica a água coletada por meio de poços e a disponibiliza em espaços como um tanque ou um chafariz. A ação leva em conta cuidados ambientais, técnicos e sociais.

O programa prioriza as regiões em situação mais crítica. Lugares com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices de chuva e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a serem contemplados pelos planos. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028-1165

sábado, 21 de fevereiro de 2015

NOTÍCIAS PUBLICADAS NO SITE DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E EM NOSSO BLOG MMA



Memória do clima será recuperada pelo MMA em arquivo digitalizado


Reprodução

Futuro arquivo: pesquisa simplificada

Projeto incluirá chuvas e estiagens no Brasil desde o século XIX


Por: Lucas Tolentino - Edição: Marco Moreira


Estudada de maneira histórica pelas autoridades brasileiras, a previsão do tempo entrou como aliada nas medidas de combate e adaptação ao aquecimento global. Informações sobre secas, tempestades e outros eventos climáticos ocorridos no país desde o século XIX serão recuperados com a conclusão, prevista para este ano, de ação financiada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Mais de R$ 6 milhões foram investidos, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), no projeto do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A iniciativa inclui a digitalização, conversão, importação e armazenamento em formato digital no banco de dados do órgão federal.

PAPÉIS

Ao todo, 12 milhões de documentos com dados meteorológicos desde o fim dos anos 1800 fazem parte do acervo do INMET. Como se encontram em papéis amarelados, os arquivos não podem ser usados, atualmente, para estudos climáticos e de frequência de fenômenos e desastres naturais de natureza atmosférica.

O armazenamento dos dados em um centro de documentação centralizado garantirá a segurança e a integração da memória do clima do Brasil. Além disso, a migração para o banco de dados já existente facilitará as consultas e o intercâmbio de informações com os setores acadêmicos, públicos e privados de maneira mais rápida e eficaz.

CURIOSIDADE

Apesar de o INMET ter sido criado em 1909, os primeiros registros das condições meteorológicas no país remontam ao fim do século XIX. Esses documentos históricos foram produzidos em diversos formatos de papel, que vão de livros e cadernetas até formulários de registradores. Neles, eram inseridas informações numéricas pontuais, resultantes da coleta de dados realizadas por um observador ou registros contínuos por equipamentos mecânicos.

Além da dificuldade de acesso, o manuseio rotineiro dos arquivos provoca a perda de resistência e o envelhecimento precoce da documentação. Para que possam ser digitalizados, os livros e cadernetas foram armazenados, em caráter transitório, em um galpão na sede do INMET, em Brasília.

SAIBA MAIS

Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa se intensificou nas últimas décadas, acarretando mudanças climáticas. Essas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é consequência de atividades humanas como o transporte urbano, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015




MMA e Universidade de Madri negociam cooperação técnica

Martim Garcia / MMA

Proposta prevê transferência de tecnologias na área de abastecimento de água e saneamento

Por: Paulenir Constâncio – Edição: Marco Moreira

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Tecnológico da Universidade Politécnica de Madrid abriram, nesta sexta-feira (06/01),

Gaetani: Crise hídrica reabre
o debate                                    em Brasília, entendimentos para assinar acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento sustentável do semiárido. A proposta foi apresentada ao secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, pelo diretor de Cooperação para o Desenvolvimento da instituição, Manuel Sierra Castañer e prevê capacitação de especialistas e a transferência de tecnologia em manejo florestal para a Caatinga

A instituição espanhola quer levar à região do Cariri, nos Estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba, sua experiência no Centro Xingô de Convivência com o Semiárido, onde atua em parceria com organizações não-governamentais há mais de dez anos. Seis municípios da região estão em processo de desertificação, decorrente do avanço do desmatamento pela agropecuária e indústria gesseira, agravado pelos efeitos das mudanças climáticas.

INTEGRAÇÃO

A parceria pode contribuir para integrar os dois países em uma pauta comum. “A Espanha é um grande semiárido”, comparou o professor da universidade madrilenha. O convênio poderá ser firmado no âmbito da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, da qual os dois países são signatários. O Brasil prepara o documento que será levado à COP da desertificação em Cancun, México, em setembro.

Gaettani solicitou ao Departamento de Combate à Desertificação (DCD), do Ministério do Meio Ambiente, a formulação de uma agenda comum com a instituição espanhola, que tem experiência em modelos de parceria público-privadas para serviços básicos. Salientou a crise de recursos hídricos no Brasil pode trazer de volta o debate sobre arranjos entre governos e empresas para a solução de problemas relacionados à água e ao saneamento. Os problemas de gestão da água estão associados diretamente no bioma.

De acordo com o diretor do DCD, Francisco Campello, a troca de experiências tem potencial para produzir mudanças na maneira como o Brasil enfrenta a convivência com a semiaridez. “Falta à sociedade qualificar o problema da desertificação, que já atinge nove estados e mais de 1500 municípios”, acrescentou.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - Telefone: 61.2028 1227

domingo, 15 de fevereiro de 2015




Governo Federal e Estados se unem para consolidar o CAR

Martim Garcia/MMA
Izabella (D): "CAR é essencial para combater desmatamento"
Cadastro Ambiental Rural é obrigatório e deve ser feito em todo o país. Cerca de 40% do território nacional já está inscrito no sistema

Por: Lucas Tolentino – Edição: Alethea Muniz
As ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reuniram-se nesta quinta-feira (05/02) com os secretários estaduais e do Distrito Federal das duas áreas. No encontro, elas reforçaram a necessidade da regularização ambiental dos imóveis rurais nos moldes da nova Lei Florestal, por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que deve ser realizado pelos proprietários até 5 de maio deste ano. "O CAR é essencial para o combate ao desmatamento e também para preservação do cerrado", destacou Izabella Teixeira. “Além disso, o CAR serve para o planejamento ambiental e econômico”, explicou a ministra do Meio Ambiente.  Até o momento, foram cadastrados 550 mil terrenos, que somam área equivalente a 132,1 milhões de hectares no país. O dado mostra que cerca de 40% de todo o território nacional já está na base de dados do CAR. “Há uma grande receptividade por parte dos Estados para a efetivação do Cadastro Ambiental Rural”, avaliou a ministra. Izabella Teixeira descartou a prorrogação de prazo para inscrição dos imóveis rurais no sistema, previsto para terminar em maio deste ano. “Um dos objetivos dessa reunião com os secretários de estado é avaliar quais são os esforços deles para cumprir o prazo”, explicou. A ministra destacou que as estratégias para divulgação do CAR incluem mutirões, campanhas educativas, premiações e cooperação com órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). PRODUTOR DE ÁGUA Além de garantir o cumprimento da Lei Florestal e o desenvolvimento sustentável no país, a parceria tem o objetivo de promover a agricultura e produção familiar em diversas áreas. De acordo com a ministra Kátia Abreu, o produtor de água está entre os focos dessa ação. “Ele tem de ser reconhecido como um importante gerador de ativo ambiental por fazer muito bem esse tipo de produção e de proteção”, destacou a ministra da Agricultura. A implantação do cadastro garantirá a recuperação de áreas degradadas e a promoção da produção agrícola no país. “O CAR é um instrumento único para mostrar a transparência nesse processo”, afirmou Kátia. “Os produtores não devem temer o CAR. É preciso temer ficar na ilegalidade e em situação de insegurança jurídica”, acrescentou. O CADASTRO Todas as propriedades rurais do país precisam ser cadastradas no Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR), com imagens georreferenciadas de todo o território nacional. As inscrições são condições necessárias para que os imóveis façam parte do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Isso dará início ao processo de recuperação ambiental de áreas degradadas dentro dos terrenos, conforme prevê a Lei 12.651, de 2012, a chamada Lei Florestal. A inscrição no CAR é realizada por meio do SiCAR, que emite um recibo, seguindo a mesma lógica da declaração do Imposto de Renda. É possível, inclusive, fazer retificações caso haja informações conflitantes. Depois de cadastrados, os proprietários ou posseiros com passivo ambiental relativo às Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (UR) poderão aderir aos PRAs da unidade da federação em que estão localizados. Caso não faça o cadastro, o responsável pelo imóvel ficará impossibilitado de obter crédito rural, além de entrar em situação de insegurança jurídica. O CAR, no entanto, não tem relação com questões fundiárias. Ou seja, é um documento declaratório sobre a situação ambiental de uma área cuja responsabilidade de manutenção é daquele que declarou e, portanto, não gera direitos sobre a forma de uso do solo. SAIBA MAIS Área de Preservação Permanente (APP): Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Reserva Legal (RL): É uma área localizada no interior de uma propriedade rural, que não seja a APP, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Uso Restrito (UR): Áreas de inclinação entre 25° e 45°.

sábado, 14 de fevereiro de 2015




Manejo florestal melhora vida de mil famílias no semiárido do Nordeste
Paulo de Araújo/MMA
Antônio: manejo sustentável
Na Serra do Araripe, entre Ceará, Pernambuco e Paraíba, lenha é retirada de forma sustentável.

Por: Pauleinir Constâncio – Edição: Marco Moreira



O manejo florestal representa renda adicional que está mudando a vida de mil famílias no semiárido nordestino e reduzindo a pressão do desmatamento sobre os processos de desertificação.  Na Serra do Araripe, região entre os estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba, em pouco menos de três anos pequenos produtores rurais e assentados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) viram sua renda familiar mais que dobrar com a venda de lenha sustentável para as indústrias de cerâmica e gesso.
É o que conta Antônio Esmero do Nascimento, 54 anos, pai de 14 filhos radicado na Fazenda Barra Grande, uma gleba de 8 mil hectares, dos quais 2 mil estão em regime de manejo por 20 anos. Natural de Jardim, no sertão pernambucano, ele migrou para o assentamento em Jati, no Ceará, para trabalhar no Plano de Manejo Florestal Comunitário Sustentável da Caatinga.
OVELHAS

Antônio, que sempre viveu do trabalho na roça, diz que a nova fonte de renda já permitiu com que comprasse quatro cabeças de gado. “Agora posso tirar um leite para dar a uma criança”, conta com alegria. Ele está começando também uma criação de ovelhas “devagarinho”. Por dia, chega a cortar até 3 m3 de lenha, bem acima da média per capita local. “E com a orientação do jeito certo de cortar, pode ver que o mato já tem mais de um metro em menos de oito meses”, explica.
Dos filhos de Antônio, os três mais velhos migraram para São Paulo, mas os pequenos vivem com o ele. “Antes a gente acordava os meninos para trabalharem na roça – era assim no tempo do meu pai – mai hoje é para ir à escola”, diz o agricultor que é beneficiário de outros programas do Governo Federal e tem ônibus escolar na porta para percorrer os 20 Km entre o assentamento e a sala de aula.  Ele relata que “trabalhava na meia” nas terras dos outros e o que “tirava” era só para a subsistência. Agora, explica, sempre sobra um pouco com a renda da lenha. Não revela quanto é, mas abre o sorriso quando fala do assunto.
VINTE ANOS
Em Baixa Grande a área de manejo florestal foi dividida em 19 pedaços a serem cortados anualmente. O primeiro foi concluído e deu mais lenha que a absorvida pelo mercado. Só volta a ser cortado daqui a 20 anos. A regeneração esperada é de 100%. O diretor do Departamento de Combate à Desertificação, Francisco Campello, afirma existirem estudos que apontam até para o enriquecimento da biodiversidade, já que espécies quase extintas na área manejada reaparecem.
Mas os assentados na Serra do Araripe ainda enfrentam problemas para colocar o produto no mercado. Pela legislação, só podem vender para comprador legalizado, trabalhando dentro da proposta de sustentabilidade estabelecida em licenciamento ambiental. Caso não retire toda a lenha anualmente, para explorar todo o restante da área precisam nova licença dos órgãos ambientais.
O manejo florestal comunitário é parte da estratégia do Ministério do Meio Ambiente para o combate à desertificação e convivência com a semiaridez. Os programas têm como foco a promoção do desenvolvimento com sustentabilidade e conservação da paisagem da Caatinga. As ações previstas promovem a geração de renda e inclusão social, seguranças hídrica, energética e alimentar dos rebanhos, conservando a biodiversidade.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015


Espécies Ameaçadas de Extinção


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Parque Nacional Marinho de AbroLhos



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Parque Nacional Marinho de AbroLhos

medium size vessel Marcello Lourenco redPrimeiro Parque Nacional Marinho do Brasil, Abrolhos foi criado em abril de 1983 e representou um marco para a conservação marinha no país. Desde então, os cerca de 91.300 hectares da unidade ajudam a proteger a região com a maior biodiversidade marinha no Atlântico Sul. Sob a administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBIO, o Parque possui dois polígonos: um que protege o arco de recifes costeiros e está localizado em frente ao município de Alcobaça, abrangendo o Recife de Timbebas, e outro a cerca de 70 quilômetros da costa, englobando o o Parcel dos Abrolhos e o Arquipélago dos Abrolhos, composto pelas ilhas Redonda, Siriba, Sueste, Guarita e Santa Bárbara, esta última excluída dos limites do parque e sob jurisdição da Marinha do Brasil.
O arquipélago de Abrolhos causou curiosidade a Charles Darwin, que o visitou em 1832. Além de resguardar porção significativa do maior banco de corais e da maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, o Parque protege algumas das principais áreas-berçário das baleias-jubarte, que migram para o banco para ter seus filhotes. É também a única região do planeta onde é possível encontrar o coral Mussismilia braziliensis, conhecido por coral-cérebro por seu aspecto peculiar. Espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção - como as tartarugas de couro, cabeçuda, verde e de pente - também se refugiam no Parque, além de aves como a grazina e os atobás. Um levantamento da biodiversidade da região registrou aproximadamente 1.300 espécies, 45 delas consideradas ameaçadas, segundo listas da IUCN e do MMA.
Dados de monitoramento pesqueiro mostram que a pesca nas regiões vizinhas ao Parque movimenta mais de R$ 100 milhões por ano, o que representa 10% da receita da atividade no Brasil. A unidade assegura a procriação das espécies contribuindo para a manutenção da pesca nas regiões vizinhas, que é o meio de subsistência para cerca de 20 mil pessoas na região. O turismo é outra expressão da importância econômica da unidade, o fluxo turístico gerado pelo Parque garante centenas de empregos em hotéis, pousadas, restaurantes e demais atividades ligadas ao setor. Segundo dados do PRODETUR o turismo representa 20% do PIB dos municípios da Costa das Baleias, zona turística correspondente ao litoral do extremo sul da Bahia. Pesquisas da BAHIATURSA apontam que mais de 90% dos turistas que visitam a região tem como motivação principal os atrativos naturais. As águas claras de temperatura amena, naufrágios e a rica fauna marinha fazem do Parque dos Abrolhos o atrativo natural mais importante da Costa das Baleias. btn institucional btn topo

Quando Ir

O Parque pode ser visitado o ano todo. No verão as águas são mais quentes e tem maior visibilidade, sendo o melhor período para mergulhos. Já entre os meses de junho e novembro é possível ver as baleias Jubartes. A segurança da navegação depende também das condições climáticas, de modo que vale a pena consultar a previsão climática quando for realizar seu passeio. btn topo

Como Chegar

A cidade mais próxima e que dispõe de porto para embarque e infraestrutura para receber turistas é Caravelas, localizada no extremo sul da Bahia, distante 261 quilômetros de Porto Seguro, onde fica o Aeroporto mais próximo e que recebe vôos de diversos aeroportos brasileiros. O trajeto de carro entre Porto Seguro e Caravelas dura pouco mais de 3 horas e é feito por rodovias asfaltadas sendo duas opções: 1a opção, BR-101 até Teixeira de Freitas, BA-290 até Alcobaça e pela BA-001 até Caravelas ou 2a opção: BR-101 até Itamarajú, BA-489 até Alcobaça e pela BA-001 até Caravelas. Quem preferir pode pegar um ônibus de Porto Seguro a Teixeira de Freitas e, de lá, tomar outro para Caravelas. Partindo de Caravelas, não é difícil encontrar as operadoras de turismo que promovem os passeios, que podem variar de um a quatro dias. Estas empresas também alugam equipamentos de mergulho e oferecem conforto e segurança ao seu passeio, em barcos próprios para turismo. A viagem do continente até o Parque dura cerca de 3 horas. btn topo

Ingressos

Para visitar o Parque é preciso pagar um ingresso de R$ 35,00 reais por pessoa por dia, taxa que as empresas já incluem no tarifário dos pacotes. O ingresso para estrangeiros é de R$ 70,00 por visitante. Visitantes com idade maior de 60 anos ou menores de 12 anos são isentos do pagamento ingresso. btn topo

Atrativos

A visita embarcada no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos pode incluir atividades de mergulho livre (apnéia) e mergulho autônomo, observação de aves, caminhada monitorada em trilha na Ilha Siriba e de julho a novembro é possivel realizar observação de Baleias Jubarte.
Como o Parque está localizado em uma das regiões de maior biodiversidade marinha do oceano atlântico sul, o contato do turista com a natureza torna-se uma experiência deslumbrante.
O mergulho livre, realizado em profundidades de até 5 metros permite a visualização de peixes multicoloridos, corais, algas, e muito mais. O mergulhador pode ter a oportunidade de mergulhar ao lado de tartarugas marinhas enormes.
O mergulho autônomo permite ao visitante, além disso, mergulhar em naufrágios, cavernas, noturno e em chapeirões. O mergulho no Parque somente pode ser realizado em locais pré-estabelecidos e acompanhado de condutor subaquático treinado pelo Parque.
O visual paisagístico do arquipélago é algo deslumbrante, as ilhas abrigam diversas aves, como: Atobás Brancos e Marrons, Grazinas, Fragatas e Beneditos., que rendem ótimas fotos!
A caminhada monitorada em trilha pela Ilha Siriba é espetacular, pois permite, além do passeio na ilha, compreender as relações existentes neste local, através da palestra com os monitores ambientais do ICMBio.
Durante os meses de julho a novembro, o passeio ganha um atrativo a mais, que são as exuberantes baleias Jubarte, que buscam nestas águas claras e quentes um local para acasalarem e se reproduzirem, possibilitando que o turista observe estes enormes mamíferos marinhos durante a viagem.
A permanência nas embarcações faz com que o visitante acompanhe como é a vida destes profissionais que trabalham no mar em prol da conservação.
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Não é permitido

  • Usar fogo e praticar qualquer ato, ou se omitir, de forma que possa ocasionar incêndio
  • Alimentar, capturar ou molestar animais silvestres
  • Acampar e fazer fogueiras
  • Usar aparelhos de som alto e soltar fogos de artifício
  • Pichar ou realizar outros atos de vandalismo
  • Soltar qualquer espécie animal ou plantar espécie vegetal
  • Realizar pesquisa científica e visitação de grupos sem autorização
  • Impedir ou dificultar a regeneração natural da vegetação
  • Portar instrumentos de pesca ou caça submarina
  • Fotografar profissionalmente sem autorização da administração
  • Mergulhar e desembarcar nas ilhas do arquipélago sem autorização
  • Mergulhar utilizando luvas e facas.
ATENÇÃO: O mergulho autônomo no Parque somente é permitido quando acompanhado de Condutor de Visitantes, neste caso denominado Condutor de Ecoturismo Subaquático. As empresas de turismo que realizam passeios ao Parque fornecem este tipo de serviço. É obrigatório que o mergulhador esteja portando sua credencial de mergulho.



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

BIOGEOGRAFIA - UFSM






Espécies Endêmicas nos biomas brasileiros




Como sabemos o Brasil é um pais rico em biodiversidade, isso devido a vários fatores como a sua grande extensão territorial e aos diversos climas que o país possui. Isso faz com que possua uma variedade muito grande de fauna e flora. Essa diversidade toda faz com que o nosso país seja um lugar de grande variedade de espécies endêmicas. Esse termos refere-se a espécies que ocorrem apenas em lugar na terra. Além disso a uma subdivisão entre as espécies endêmicas, que são as neoendêmicas e as paleoendêmicas. As neoendêmicas referem-se as espécies que se originaram e um determinado lugar e ainda não tiveram tempo de se disseminar para outras regiões, e as paleoendêmicas referem-se as espécies que estão em uma dinâmica regressiva e aquele é o único lugar onde a espécie sobrevive.
A partir disso vamos caracterizar algumas das espécies endêmicas que o Brasil possui, numa caracterização através de seus biomas (Mata atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Floresta Amazônica e Campos sulinos).

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CAATINGA


Principal bioma da região Nordeste, possui uma área de aproximadamente 800.000 quilômetros quadrados, sendo que seus ecossistemas encontram-se bastante alterados. A biodiversidade de flora é média, sendo que cerca de 30% das plantas superiores são endêmicas. A fauna por sua vez é relativamente pobre se comparada com outros biomas. Alguns exemplos de espécies endêmicas são: mandacaru e o xique-xique.

LEIA SOBRE OS DEMAIS BIOMAS:

http://biogeografia-ufsm.blogspot.com.br/2010/06/especies-endemicas-nos-biomas_3710.html 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

UNA - A maior biodiversidade vegetal do planeta

Praias exuberantes, rios, banho de lama negra, mata Atlântica e as corredeiras do rio Una estão entre os principais atrativos do nosso município. As lindas praias, quase inexploradas são margeadas por amplos coqueirais. Destas praias destacam-se as de Comandatuba, Itapororora, Independência, Lençóis e Ilha do Desejo. A nossa mata Atlântica é referência mundial, pois Una possui a maior biodiversidade vegetal do planeta. Aqui você pode visitar a Reserva Biológica do Mico Leão da Cara Dourada, área de conservação e proteção integral administrada pelo governo federal e o Ecoparque de Una, onde pode-se avistar uma das mais belas florestas do mundo por uma passarela de mais de 20 metros de altura, construída na copa das árvores.
Localiza-se em Una a ilha de Comandatuba, com hotéis de luxo e um aeroporto com vôos regulares.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A ARARA-AZUL-DE-LEAR ESTÁ AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

ARARA-AZUL-DE-LEAR

A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma espécie ameaçada de extinção que ocorre exclusivamente na caatinga baiana, na região conhecida como Raso da Catarina. O tráfico de animais silvestres e a destruição do habitat são os principais fatores de ameaça à espécie. Para tentar reverter esta situação, foi elaborado o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Arara-Azul-de-Lear: Anodorhynchus leari, que contempla várias ações de conservação, pesquisa, proteção e educação ambiental.
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O CEMAVE realiza o monitoramento populacional da espécie desde 2001, contando com a parceria de diversas instituições e pessoas. Este monitoramento é realizado através de censos simultâneos nos dois principais dormitórios conhecidos utilizados pelas araras, utilizando-se método padronizado. A espécie vem se recuperando nos últimos anos, graças às ações do seu programa de conservação.
 A ESPÉCIE
A arara-azul-de-lear foi descrita em 1856, porém sua área de ocorrência permaneceu desconhecida por mais de um século. Só em 1978, a espécie foi localizada no nordeste do estado da Bahia, ao sul do Raso da Catarina. Sua distribuição geográfica abrange os municípios de Jeremoabo e Canudos, onde as araras pernoitam e utilizam as cavidades existentes nos paredões de arenito conhecidos como Toca Velha e Serra Branca para se reproduzir. As aves saem da sua área de repouso, ao amanhecer partindo para as áreas de alimentação distribuídas nos municípios de Paulo Afonso, Santa Brígida, Euclides da Cunha, Monte Santo, Sento Sé e Campo Formoso. Estes deslocamentos podem implicar em mais de 60 km para os animais chegarem ao alimento. No final da tarde, podem ser vistos bandos chegando de diversas direções, vocalizando e sobrevoando o paredão até acomodarem-se nele para dormir.
Alimenta-se basicamente de cocos da palmeira licuri (Syagrus coronata), podendo consumir em torno de 300 cocos num só dia. Enquanto um grupo se alimenta, ao menos um indivíduo permanece pousado em galhos mais altos de árvores grandes, revezando-se com outras araras nesta função de vigilância. Também faz uso de outros itens alimentares, como a baraúna, o umbu, a mucunã, o fruto de cactos como o mandacaru e o facheiro, além do milho.
 CEMAVE