quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Conheça os cinco maiores sucessos do Carnaval de Salvador

Da Redação

Todo ano é assim: músicos e trios baianos lançam uma nova música para ser o grande sucesso do verão. O Carnaval é o momento mais esperado, quando milhões de foliões irão cantar seus hits atrás dos trios elétricos, seja qual for o circuito escolhido.

Dificilmente alguém sairá do Carnaval sem conhecer essas músicas, já que em Salvador elas são interpretadas por quase todos os artistas que desfilam ao longo dos quatro dias.

Este ano, são cinco os grandes hits baianos, aqueles que estão em todas as esquimas, que vira e mexe alguém se pega e dançando e cantarolando, mesmo que sem querer, e que de alguma maneira irão marcar este Carnaval. Veja abaixo quais são eles e vote em seu preferido:

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"VALE NIGHT" - Asa de Águia

Sucesso na voz de Durval Lélys, nesse hit o namorado fala da noite livre que ganhou da namorada

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"NA BASE DO BEIJO" - Ivete Sangalo

Na música, Ivete canta que não tem "chove não molha" e nem "disse que disse", é na base do beijo

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Reprodução/TV UOL

"REBOLATION" - Parangolé

O grupo Parangolé lançou não só um novo hit, como um novo jeito de dançar

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"NO BALANÇO DO CHICLETE" - Chiclete com Banana

Com o "Tú tá tá, tutu tarará", Bell Marques chama os chicleteiros para dançar, balançar e sacudir atrás da multidão

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"LOBO MAU" - O Báck

A letra "Eu sou o lobo mau au au... Vou te comer, vou te comer" causou polêmica e o cantor Tatau se recusou a cantar a música, achando que é uma apologia à pedofilia


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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Governador preso, Arruda é satirizado no Carnaval de Salvador

Colaboração para o UOL, em Salvador

Em meio aos desfiles dos trios e das principais atrações do Carnaval de Salvador, um bloco sem cordas, com cerca de 1.500 foliões (muitos montados em cavalos) deve chamar a atenção na tarde desta segunda-feira (15), no Campo Grande. O Mudança do Garcia abusa da irreverência e aproveita para satirizar políticos e a sociedade. Este ano, o governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, que está preso sob suspeita de corrupção, é um dos políticos mais ironizados. "O Arruda deveria ficar dezenas de Carnavais na cadeia, aliás, lá deve ser a sua residência fixa", diz uma das frases escritas em cartazes de papelão e faixas. Em outra mensagem, nova citação envolvendo o governador. "A cadeia do Arruda tem ar-condicionado, televisão de LCD e refeições de hotel cinco estrelas. E nós, os pobres, estamos pagando pela mordomia de um corrupto."

A sociedade brasileira também foi satirizada pelos integrantes do Mudança do Garcia. "Pobre só muda na enchente", diz uma frase. O bloco, que deixou o bairro do Garcia com destino ao Campo Grande, costuma chegar à principal passarela da folia baiana no final da tarde de segunda-feira, seu único dia de desfile. Normalmente, os políticos que estão nos camarotes saem antes de os foliões chegarem para evitar os constrangimentos.

Um dos principais programas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da silva, o Bolsa Família, também foi criticado pelo bloco. "O Lula diz que concede o Bolsa Família aos pobres. Na verdade, o nome do programa deveria ser Bolsa Miséria." Em outra frase, nova alusão aos políticos. "Os políticos continuam roubando abertamente e fazendo do povão massa de manobra."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

José Serra e Dilma Rousseff assistem aos desfiles no Campo Grande em Salvador

LUIZ FRANCISCO
Colaboração para o UOL, em Salvador

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra Dilma Rousseff (PT, Casa Civil), os dois principais pré-candidatos à Presidência da República, foram a Salvador para acompanhar os desfiles dos trios elétricos e blocos no circuito Campo Grande.

Acompanhado pelo deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto e pelo senador Antonio Carlos Junior, o governador chegou ao Campo Grande por volta das 13h (14h de Brasília). Vinte minutos depois foi a vez de a ministra aparecer no camarote do governo estadual, junto com governador Jaques Wagner.

Neste sábado, Serra esteve no camarote de Daniela Mercury e Dilma prestigiu a saída do Ilê Aiyê, um dos mais tradicionais blocos afros da Bahia.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Aliança com PT está suspensa onde PMDB terá candidato

Folha Online/JP

Pré-candidato do PMDB ao governo da Bahia, o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) admitiu neste sábado que a aliança nacional do partido com o PT não será respeitada em Estados onde os dois partidos têm candidatos aos governos locais. Geddel disse que o caminho para a legenda será fortalecer a aliança nacional, com liberdade para que os partidos apresentem candidatos distintos nos Estados.

"Nem o PMDB nem nenhum partido tem unanimidade. Onde não houver condições, temos que ter alternativas para o projeto nacional ser preservado", afirmou.

Geddel deve disputar o governo da Bahia com Jacques Wagner (PT), que vai concorrer à reeleição. Apesar da pressão do Palácio do Planalto para que os dois chegassem a um consenso em torno de uma única candidatura, não houve acordo entre PT e PMDB --o que vai gerar para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) dois palanques no Estado.

Apesar da disputa regional, Geddel disse que o PMDB está unido em torno da candidatura de Michel Temer (PMDB-SP) para ser reeleito presidente do partido --e, futuramente, indicado para a vice-presidência na chapa de Dilma à Presidência da República.

"O partido já deixou registrado que a aliança nacional prevê o PMDB na chapa [de Dilma]. O nome que representa o partido é o do presidente Michel Temer", afirmou.

Convenção

O PMDB realiza hoje convenção nacional para reeleger Temer presidente do partido. Com chapa única, o peemedebista tem o apoio da maioria da legenda. Mas o grupo contrário à aliança do partido com o PT tentou barrar judicialmente a convenção --já que a eleição de Temer fortalece o seu nome para a chapa com Dilma.

Ao chegar para a convenção, Geddel minimizou a ofensiva do grupo contrário à aliança com o PT. "O partido não tem nem busca unanimidade em relação à questão eleitoral. Internamente, ele [Temer] tem ampla maioria. O PMDB sai da convenção fortalecido", afirmou.

Ontem à noite, a desembargadora Vera Andrighi, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, concedeu liminar ao grupo contrário à aliança com o PT para suspender a convenção. A desembargadora entendeu que não houve prazo suficiente para apresentação de uma chapa contrária à de Temer e que por isso a convenção deveria ser suspensa. A decisão acatou recurso assinado pelos diretórios de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco.

O grupo de Temer conseguiu reverter, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) a decisão da desembargadora. O grupo de Temer nega que o objetivo da convenção seja fortalecer seu nome para ser indicado à vice-presidência da República na chapa de Dilma, mas nos bastidores costura o fortalecimento do peemedebista para se tornar o único nome viável para o cargo na aliança com o PT.

O PMDB do Paraná apoia, em sua maioria, a indicação do governador do Estado, Roberto Requião (PMDB), como pré-candidato do PMDB à Presidência da República. Em dezembro, Requião lançou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. O governador do Paraná conquistou o apoio do PMDB de São Paulo, contrário à aliança nacional do partido com o PT.