sexta-feira, 31 de maio de 2013


Petrobras aprova projetos de investimento no Recôncavo Baiano

Jornal do Brasil   A Petrobras aprovou três grandes projetos de investimento na Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bahia. Os projetos preveem, além da ampliação de instalações da companhia na região, a perfuração de 26 novos poços de produção e 227 intervenções em poços já existentes, com o objetivo de aumentar o fator de recuperação de petróleo em campos maduros da área. 
As principais características dos projetos aprovados são o baixo tempo de retorno e a rápida geração de caixa, que contribuirão para aumentar a produção de petróleo e gás de concessões maduras, abrangendo os campos de Miranga, Água Grande, Taquipe e Candeias, dentre outros do Recôncavo Baiano.
O campo de Candeias foi o primeiro campo de petróleo com produção comercial no Brasil. O poço descobridor daquela jazida foi o Candeias-01, que começou a produzir em 14 de dezembro de 1941. Esse poço está em produção até hoje e opera de forma automatizada. Esses projetos fazem parte do Plano de Negócios e Gestão para o período 2013-2017 (PNG), que prioriza a continuidade da atividade exploratória nas áreas das concessões vigentes, buscando incorporar reservas e produção. 
Nessa mesma linha, a Petrobras avalia continuamente sua carteira de oportunidades na região, com o objetivo de aumentar a produção pela introdução de novas tecnologias. Além disso, confirma a disposição de continuar investindo nos campos maduros do estado da Bahia, bem como em outras áreas no Norte e Nordeste do país.  
A Petrobras confirma que mantém o compromisso de aplicar, no período de 2013 a 2017, cerca de R$ 3,2 bilhões entre investimentos e custos operacionais para garantir a manutenção estável da produção no estado da Bahia em torno de 50 mil barris de petróleo por dia e 8 milhões e 300 mil m3/d de gás. 
Nos últimos cinco anos, as atividades da Petrobras, na Bahia, permitiram um recolhimento superior a R$ 1 bilhão e 650 milhões em Participações Governamentais (Participação Especial, Royalties, pagamento a proprietários de terras, taxas de retenção e pesquisa e desenvolvimento) aos cofres do estado e dos municípios. Além disso, foram pagos mais de R$ 11 bilhões e 500 milhões de ICMS e ISS, resultantes dos contratos de fornecimento de bens e serviços de fornecedores locais.
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Hari Alexandre Brust: Reforma Política Já!

 Os partidos políticos ideológicos lutam e os eleitores clamam por uma imediata e urgente REFORMA POLÍTICA que, todavia, somente será aprovada, através de uma mobilização nacional nos moldes das DIRETAS JÁ, com o engajamento das principais lideranças políticas.
O atual modelo político, pela sua caducidade, tem gerado graves crises entre os poderes, ora Executivo-Legislativo, ora Legislativo-Judiciário, ora Executivo-Judiciário.
É, sem dúvida, um modelo superado, que faliu por falta de capital ético e por absoluta ausência de crédito moral.
A democracia capitalista transformou as eleições, que deixaram de ser no campo ideológico, para se converter em meras disputas estatísticas, num concurso de rateio do Fundo Partidário e do tempo de rádio e televisão, razão inclusive da proliferação de novas legendas.
Em nossa opinião esse modelo político há muito que exauriu, está superado e é mantido em nosso entendimento, pela democracia capitalista que não se diferencia muito da praticada no início do Império, em que havia uma qualificação dos eleitores.
A evolução do processo eleitoral, todavia, a instituição do título eleitoral, o voto secreto decretado por Getúlio Vargas o maior estadista do Brasil e a apuração informatizada, obrigou os democratas capitalistas a substituir o eleitor qualificado e estabelecer uma nova estratégia para manter o controle do processo eleitoral e assim surgiu a influência poderosa, maléfica e corruptora do poder econômico no financiamento das campanhas políticas.
O processo é o mesmo desde o Império, apenas mudou a forma de alcançar os resultados.
Antes o capital mantinha o controle das eleições via qualificação do eleitor.
Atualmente o capital domina o processo eleitoral via compensação financeira.
Cabe agora aos partidos políticos que deixaram de ser o elo entre o povo e o poder, retomar o leito da democracia popular e propor através dos seus parlamentares uma profunda reforma política, contemplando o financiamento público, o sistema misto alemão nas eleições proporcionais e a fidelidade partidária, antes que o último eleitor apague a luz do regime democrático, pois todos sabemos que só há democracia forte com partidos políticos fortes e, neste momento, todos estão fragilizados.
Urge acabar com essa farra. O saudoso companheiro Darcy Ribeiro já pregava a necessidade de passar o Brasil a limpo. O STF deu a partida. Esperamos que não seja a única iniciativa.
Nesse contexto, cabe um registro de aplausos aos companheiros do PT - Partido dos Trabalhadores, pela iniciativa de, no último dia 23, promover uma campanha pela coleta de assinaturas para aprovar a Reforma Política.
A necessidade dessa reforma, nos reporta a outras reformas imprescindíveis e que podem ser elencadas nas REFORMAS DE BASE propostas pelo saudoso Presidente João Goulart (razão da sua deposição) e, que se tivessem sido implementadas há 50 anos, não teríamos hoje os SEM TERRA, os SEM EDUCAÇÃO, os SEM SEGURANÇA, os SEM TRANSPORTE, além da REFORMA TRIBUTÁRIA que teria contemplado uma justa distribuição dos recursos, infelizmente ainda concentrados na União, um vergonhoso entulho da ditadura. Por ser turno, o lucro especulativo remetido pelas multinacionais, seria revestido em nosso País, em benefício do nosso povo.
Nessas circunstâncias cabe uma alerta: ou a classe política se convence da necessidade premente, urgente e inadiável de promover uma ampla Reforma Política, ou eleitoralmente a população reformará o quadro dos seus representantes. 
(*) Hari Alexandre Brust é presidente do PDT-BA

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bandeiras atualíssimas”,  diz Alexandre Brust sobre 33 anos do PDT
O PDT completou neste domingo (26) 33 anos de fundação. Em Salvador, a comemoração entre os correligionários foi antecipada para a sexta-feira (24), quando políticos e membros de movimentos sociais se reuniram na sede da legenda, na Mouraria, para “relembrar o manifesto de criação do partido de 1970″, segundo informou ao Bahia Notícias o presidente do PDT no Estado, Alexandre Brust.
“Exilado em Portugal, [Leonel] Brizola reuniu 120 trabalhistas para produzir a Carta de Lisboa, que pretendia reestruturar o velho Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). No regresso ao Brasil, a ditadura militar tomou a sigla e foi fundado o PDT”, contou.
Para o líder do partido na Bahia, o documento, publicado em 17 de junho de 1979, já trazia o futuro programa do PDT e suas principais bandeiras. “São bandeiras atualíssimas, como a educação integral, implantada por Brizola no Rio de Janeiro e que hoje é discurso de todos os partidos”, pontuou.

terça-feira, 28 de maio de 2013

João Durval defende educação gratuita e em tempo integral

o senador João Durval (PDT-BA) foi à tribuna ontem para defender a educação de qualidade em tempo integral e gratuita para todas as crianças brasileiras.
Ele sublinhou a importância do setor para o desenvolvimento do país e lembrou que o investimento em educação leva 20 anos para dar retorno. Por isso, advertiu, cada dia perdido é um dia a menos de progresso daqui a duas décadas.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ivete Sangalo comemora 41 embalos de felicidades


Ivete joga flores para Iemanjá
Ivete joga flores para Iemanjá
Ivete Sangalo completa 41 anos nesta segunda-feira. Em 2013, foi nomeada embaixadora da Boa Vontade para combater o tráfico de pessoas no Brasil, pela UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime).
Mãe de Marcelo, de três anos, fruto do relacionamento com o nutricionista Daniel Cady, Ivete afirmou em entrevista que tem o sonho de ter outro menino.
A fábrica não pode parar, Sra. Ivete, guerreira destemida de Juazeiro e representante maior da musicalidade da Bahia.
Nesta foto ela aparece jogando flores para Iemanjá, no dia 2 de fevereiro, uma das festas mais singelas e bonitas da Bahia, e que tem como referencial aquela música antológica de Dorival Caymmi. (Blog de Vicente de Paula)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vereador pedetista convoca sessão para debater 13 de Maio em Salvador

Com a presença de vereadores, professores, historiadores, advogados, representantes do movimento negro e convidados, foi realizada na Câmara municipal de Salvador uma Sessão Especial comemorativa do 13 de maio, data em que a Princesa Isabel assinou lei que aboliu a escravidão no Brasil.

A comemoração do 13 de maio divide o movimento negro baiano: há uma parte significativa que prefere comemorar o 20 de novembro, data de morte de Zumbi, líder dos Palmares dos Palmares, morto em 1695, pelos bandeirantes portugueses comandados por Jorge Velho.

Para o vereador Odiosvaldo Vigas (PDT), responsável pela convocação da sessão a data é importante para se compreender o passado e o presente de uma sociedade escravocrata. “É importante também, sem prejuízo do 20 de novembro, por que quando comemoramos o 13 de maio, resgatamos o papel dos abolicionistas como Joaquim Nabuco e Castro Alves e de todos que resistiram a escravidão no nosso País” disse Vigas.
Para o professor Germano Machado, segundo orador, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea contrariando a vontade do seu Pai, imperador D. Pedro II. “José do Patrocínio, negro, parlamentar e abolicionista entregou a sua caneta de ouro para que Ela assinasse a Lei, contrariando todo o império”, lembrou o professor Machado.
Principal palestrante da Sessão Especial, o jornalista Nilton Nascimento, presidente do Negro em Movimento – NEM, fez uma profunda reflexão sobre o passado histórico e a situação atual do negro brasileiro. E propôs um “nacionalismo étnico” como instrumento de empoderamento político capaz de mudar realidade social e econômica destes:

“É possível entender que em sociedades escravocratas como no Brasil colonial e imperial, estabelecidas sob a condição do chicote e do libambo, cujo arcabouço jurídico não reconhecia índios e negros como cidadãos, sequer como gente, já que seres sem alma, isso possa acontecer. Mas, em uma sociedade que se inscreve como republicana e democrática, guiada por lei constitucional que prega que todos são iguais, não é mais possível aceitar. Aos que, à direita e à esquerda, antes seduzidos pelo mito da “democracia racial” e agora pela ilusão da sociedade pós-racial, se escandalizam com o uso aberto do termo “raça”, é preciso dizer que esta categoria, ao lado do binômio “classe e poder”, se constituiu, ao longo do século XX, no fundamento da modernidade capitalista no Brasil.
Foi com a Revolução de 1930 e principalmente com o Estado Novo de Vargas (1937-1945) – que pôs fim à Primeira República controlada pelo fazendeirismo escravocrata e acabou com a imigração de trabalhadores estrangeiros – e depois com o trabalhismo de Getúlio, Jango e Brizola (1951-1964), que as massas negras puderam ser incorporadas à vida da nação, enquanto trabalhadores nacionais. Só nesse momento o Brasil passa a constituir propriamente um proletariado – negro – com estatuto político reconhecido e regulado (CLT).
Contudo, apesar de poder ser vista como um esforço do trabalhismo brasileiro, a incorporação mais que tardia da população negra ao mercado de trabalho depois da Abolição não contou, no plano da cultura e da ideologia, com um esforço para frear a discriminação e o preconceito e nem, no plano da política, para propiciar a eleição de negros para os cargos representativos ou executivos do País.
Somente a partir de 1988 com a nova Constituição, passam a surgir, com mais vigor, candidaturas negras a cargos parlamentares e majoritários. Entretanto isso não significou, até hoje, uma conquista de cidadania real, nem uma mudança na partilha do poder nacional. Resta que a maioria negra da nação não está representada no controle da economia nacional (bancos, comércio, agronegócio, indústrias), bem como nos altos cargos políticos do País: no STF há apenas um ministro negro; no recinto do Senado, apenas um senador negro; na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais, apenas meia dúzia, por assim dizer, de parlamentares.
Continua a existir um grande descompasso entre a agenda do Brasil e a agenda da sua maioria populacional. E por isso é preciso que os próprios negros tomem as medidas necessárias para colocar as suas questões no topo da agenda da nação, construindo estruturas políticas e alianças partidárias com base em suas preocupações e problemas.
É preciso entender que a luta por justiça racial passa pelo empoderamento político e econômico do negro. Que precisamos de uma agenda negra, acima da estrutura partidária atual, para influenciar a política nacional e participar do discurso político brasileiro, oferecendo alternativas para o status quo nacional. É preciso entender que precisamos de um partido negro, cujo programa, seja, prioritariamente, a igualdade racial.É preciso entender que a luta por justiça racial passa pelo empoderamento político e econômico do negro” concluiu o professor Nascimento
Para o professor Elisio Brasileiro que fez um breve histórico das Leis que antecederam a Lei áurea e a submissão do governo brasileiro ao britânico ao assinar a lei Euzébio de Queiroz que proibia a importação de escravos. A luta por políticas afirmativas é necessária, 70% dos brasileiros que se encontram abaixo da linha de pobreza são negros e, isto tem que mudar. Contudo é preciso cuidado com os “nacionalismos”, “não aceitamos qualquer forma de racismo, nem a divisão em país de branco e país de negro” finalizou, o professor Brasileiro.
Presenças
Estiveram presentes na sessão o o deputado estadual Deraldo Damasceno,os vereadores Odiosvaldo Vigas, Leo Prates, Arnando Lessa, o vice presidente do conselho da OAB, Dr. Eduardo Rodrigues, a ex- secretaria da SEMUR Maria Alice, os professores Nilton nascimento, Germano Machado, Elisio Brasileiro, Luís Carlos e o mestre de capoeira, Pimpão de santo Amaro.

sábado, 11 de maio de 2013

O dia das mulheres, num plenário vazio


Carlos Chagas
Não  raro os trabalhos do Senado lembram as sessões de Câmaras de Vereadores ou, mesmo, reuniões de diretórios estudantis. Temas menores, desinteresse, às vezes explosões emocionais – mas pouca coisa de interesse nacional.
Muitas vezes, porém, elevam-se os senadores à admiração e  ao respeito não só de quantos os assistem, mas da ampla maioria do sentimento partilhado pela população inteira. Bem como pela gratidão dos estados que representam.
Esta semana, numa demonstração a mais de que o mundo muda, apesar de tantos retrocessos, duas mulheres pronunciaram-se a respeito do que todo o país queria ouvir, ainda que poucos tivessem ouvido num plenário  tristemente vazio.
A senadora Lídice da Matta, do PSB da Bahia, denunciou o crime praticado pelas industrias e estabelecimentos comerciais que se dedicam ao setor da alimentação. Referiu-se especialmente ao mal causado à saúde da  infância e da juventude pela difusão e o estímulo  cada vez maiores pelo   consumo de produtos eivados de gorduras, açucares,  óleos e sucedâneos.
A propaganda enganosa e ilusória desses verdadeiros venenos está condicionando o nosso futuro. Não apenas geram a obesidade e o desânimo nas gerações que um dia serão chamadas a substituir-nos,  mas determinam uma submissão criminosa a valores que maliciosamente nos são impostos com propósitos evidentes de enfraquecer a nação. Tudo em nome da livre competição, da prevalência do lucro nas atividades sociais e, vale repetir, através de uma propaganda  perniciosa. Seria hora de o Congresso reagir e estabelecer limites  para esse mal até agora apenas  admitido e jamais combatido.
A segunda voz feminina de vulto coube à senadora Ângela Portella, do PT de Roraima, a respeito dos horrores praticados à sombra da lei pelas empresas chamadas de telefônicas, aquelas que exploram os aparelhos celulares e a imensa  família deles decorrentes.  Os serviços são péssimos e  as tarifas superiores a quaisquer outras no mundo, sendo que o poder público dá de ombros, não apura nem pune essas quadrilhas. Ao contrário, protege-as e facilita seu crédito junto a estabelecimentos oficiais. Para os consumidores, a indiferença.
Bem mais importante do que debates e discussões sobre   reformas inviáveis nas estruturas políticas e eleitorais, seria bom que o Senado dispusesse de tempo e ânimo para enfrentar questões diretamente  ligadas à sobrevivência de seu povo.
O MAPA DIZ TUDO
Com todo o respeito, não há que prestar atenção nos reclamos do governo do México diante da decisão dos países emergentes de eleger um brasileiro para a direção geral da Organização Mundial de Comércio. A escolha de Roberto Azevedo exprimiu mais do que uma vitória do Brasil. Significou a derrota dos Estados Unidos e da União Européia diante das nações emergentes e, mais ainda, que quando precisam do guarda-chuva de seus vizinhos, são deixados à chuva e ao sol.  Claro que não se trata de uma declaração de guerra onde nosso embaixador-general chefiará tropas para ocupar Washington, Londres e Berlim. Haverá que compor para desfazer injustiças  flagrantes no comércio internacional. O que importava era começar,  agora parece que começamos.
Quanto à angústia mexicana, seria bom que seus responsáveis olhassem de vez em quando para o mapa  do Hemisfério Norte. Esqueceram que o Texas, a Califórnia, o Novo México, Arizona e outros territórios já foram deles? Tomados por quem?

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Deputado Félix Júnior quer anistia para cacauicultores


Fonte: MCS - Ascom Felix Jr
6 de maio de 2013



Em entrevista ao programa Acorda pra Vida da rádio Tudo FM 102,5, em Salvador, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira, deputado federal Félix Júnior (PDT-BA), defendeu na semana passada a anistia das dívidas dos cacauicultores e a transformação da Ceplac em Embrapa Cacau.



Na opinião do pedetista, os cacauicultores foram induzidos a contrair sucessivas dívidas e seus débitos são impagáveis. Ele leu um discurso de 1997 de seu pai, o ex-deputado federal Félix Mendonça, sobre os problemas da lavoura cacaueira e mostrou que, apesar do ex-presidente Lula ter lançado o PAC do Cacau, as dificuldades persistem, a exemplo do baixo preço pago aos produtores, do alto índice de desemprego e das elevadas taxas de violência em cidades como Itabuna e Ilhéus.



“Por isso, a primeira decisão da Frente foi solicitar uma audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para encontrar uma solução definitiva para as dívidas e solicitar à Conab uma política de preço mínimo para o cacau”, afirmou.



O deputado denunciou a importação de cacau com larvas e insetos vivos, principalmente de países africanos, e defendeu sua proibição tanto do ponto de vista comercial, quanto pelas autoridades fito-sanitárias brasileiras.



“Nada justifica que você importe um produto mais caro e com menor qualidade do que o produto que você tem na praça. Talvez exista uma vantagem fiscal, mas incorreta de qualquer jeito. A justificativa é sempre contra o produtor”, asseverou.



Félix Júnior destacou ainda a importância ecológica da lavoura cacaueira para a preservação da Mata Atlântica na Bahia e defendeu a absorção da Ceplac pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).



“A Embrapa é um órgão de excelência na pesquisa agrícola e deveria absorver a Ceplac, que não possui autonomia nem os recursos necessários para resolver os problemas da lavoura cacaueira, principalmente em relação à vassoura-de-bruxa”, disse.

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