Após oito dias, a Polícia Militar de Salvador abriu um inquérito para apurar a denúncia de agressão de um PM a uma cozinheira, no dia 22 de janeiro, durante o show do Olodum, no Pelourinho. Na ocasião, Almerinda Neves, 34 anos, estava no público do evento quando um dos policiais militares que faziam a segurança no local deferiu golpes de bastão no meio do público e um deles atingiu a cozinheira, que foi socorrida por populares.
Almerinda acordou dois dias depois, após ser transferida do Hospital Geral do Estado para o Hospital do Subúrbio. No hospital ela soube que havia perdido o globo ocular do olho esquerdo. Em depoimento, a cozinheira contou que ainda está se acostumando a enxergar somente com um dos olhos. "Eu ainda fico em dificuldade, fico vendo embaçado, a claridade ainda incomoda. Muito doloroso", diz. Almerinda conta também sobre a preocupação com o futuro seu e do seu filho de 12 anos. "Eu dependo do meu trabalho para sustentar o meu filho. Só o senhor meu Deus para dizer se poderei voltar a trabalhar ou não", lamenta.
A Polícia Militar informou que 150 agentes trabalhavam no show e que um inquérito foi aberto para investigar o caso. “Vamos verificar efetivamente o policial militar que tenha cometido essa possível infração e, uma vez identificado, abriremos um processo administrativo disciplinar através de nossa Corregedoria. O policial militar, sendo realmente o acusado identificado, será punido disciplinarmente pela PM e pode chegar ser demitido da corporação”, afirma o coordenador de Planejamento de Operações do 18° Batalhão da PM, Adilson Santana.
Almerinda foi à corregedoria da PM, na Pituba, para solicitar o reconhecimento do agressor. "Após confirmada a autoria do policial agressor, vamos entrar com uma ação cível de danos", explica José Santos Silva, advogado da cozinheira.
"Eu espero que ele pague pelo que fez. Eu sou uma pessoa que trabalho, sempre tive minha vida. Agora dependo de familiares. Então ele vai ter que pagar, até mesmo com indenização. Não sei como vai ficar minha vida daqui para frente. Eu estava muito feliz nesse dia, aí acabou minha felicidade em tristeza. Uma tristeza dolorosa. Quandi me olho no espelho dói muito", conta, emocionada.
Almerinda acordou dois dias depois, após ser transferida do Hospital Geral do Estado para o Hospital do Subúrbio. No hospital ela soube que havia perdido o globo ocular do olho esquerdo. Em depoimento, a cozinheira contou que ainda está se acostumando a enxergar somente com um dos olhos. "Eu ainda fico em dificuldade, fico vendo embaçado, a claridade ainda incomoda. Muito doloroso", diz. Almerinda conta também sobre a preocupação com o futuro seu e do seu filho de 12 anos. "Eu dependo do meu trabalho para sustentar o meu filho. Só o senhor meu Deus para dizer se poderei voltar a trabalhar ou não", lamenta.
A Polícia Militar informou que 150 agentes trabalhavam no show e que um inquérito foi aberto para investigar o caso. “Vamos verificar efetivamente o policial militar que tenha cometido essa possível infração e, uma vez identificado, abriremos um processo administrativo disciplinar através de nossa Corregedoria. O policial militar, sendo realmente o acusado identificado, será punido disciplinarmente pela PM e pode chegar ser demitido da corporação”, afirma o coordenador de Planejamento de Operações do 18° Batalhão da PM, Adilson Santana.
Almerinda foi à corregedoria da PM, na Pituba, para solicitar o reconhecimento do agressor. "Após confirmada a autoria do policial agressor, vamos entrar com uma ação cível de danos", explica José Santos Silva, advogado da cozinheira.
"Eu espero que ele pague pelo que fez. Eu sou uma pessoa que trabalho, sempre tive minha vida. Agora dependo de familiares. Então ele vai ter que pagar, até mesmo com indenização. Não sei como vai ficar minha vida daqui para frente. Eu estava muito feliz nesse dia, aí acabou minha felicidade em tristeza. Uma tristeza dolorosa. Quandi me olho no espelho dói muito", conta, emocionada.